Tecnologia em fase de testes permite que smartphones identifiquem donos com toques na tela
A busca por leitores de impressões digitais integrados às telas de smartphones acaba de ganhar um novo capítulo. Após rumores sugerirem sobre uso da tecnologia no futuro iPhone 8, foi divulgado nesta semana um protótipo de celular com um sensor da Qualcommque pode identificar o dono através de um display OLED. O smartphone é da fabricante Vivo (não confunda com a operadora de telefonia).
O principal ponto negativo do recurso seria sua lentidão em relação à alternativa atual, que coloca o hardware em um botão localizado na face ou na parte traseira do dispositivo. Altos custos de fabricação são apontados como um fator que contribui para que a biometria invisível não se popularize.
O aparelho da Vivo, um Xplay6 customizado, foi apresentado na feira Mobile World Congress de Xangai. Cerca de um terço da tela do aparelho foi alterada para contar com o sensor, que foi capaz de identificar a digital e desbloquear o aparelho.
O tempo gasto para desbloquear o telefone foi de quase um segundo, de acordo com testes de especialistas, um intervalo muito superior às alternativas rivais, que são quase instantâneas.
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A fabricante lembrou que a tecnologia ainda está em fase de testes e não deve ser incorporada em novos dispositivos por um tempo. O sensor, no momento, não pode ser estendido para toda a tela sem aumentar dramaticamente o preço final do aparelho. Ainda assim, não está descartada a possibilidade de fazer com que pelo menos metade da tela opere como leitor.
O sensor da Qualcomm é capaz de detectar digitais em telas de até 1,2 mm de espessura, 0,8 mm de cobertura de vidro ou 0,65 mm de alumínio. Ele opera sem interferências mesmo se molhado ou com gordura, ao contrário dos leitores usados em aparelhos atuais.
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