quinta-feira, 30 de março de 2017

WhatsApp: como melhorar a qualidade de fotos e vídeos noturnos no iPhone

WhatsApp para iPhone (iOS) foi atualizado recentemente e, dentre as novidades, adicionou um recurso que permite melhorar a qualidade das fotos e vídeos capturados em ambientes escuros. Quando ativada, a funcionalidade aumenta o ISO da câmera, deixando a imagem mais clara e legível. O conteúdo mais iluminado pode ser enviado para um contato, grupo ou para o seu status.
Se você já atualizou o WhatsApp em seu celular, confira a dica e aprenda a usar a novidade. O recurso, por enquanto, está disponível apenas para usuários de iOS, sistema operacional da Apple. Não há previsão de chegada à versão do aplicativo para celulares Android e Windows Phone.
WhatsApp: como melhorar a qualidade de fotos e vídeos noturnos no iPhone (Foto: Tainah Tavares/TechTudo)WhatsApp: como melhorar a qualidade de fotos e vídeos noturnos no iPhone (Foto: Tainah Tavares/TechTudo)
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Passo 1. Abra o aplicativo do WhatsApp e toque sobre o botão da câmera. Em seguida, selecione o ícone de uma meia lua, na parte superior direita da tela, para ativar o recurso. Vale ressaltar que o botão só aparece ao usar a câmera em ambientes escuros.
Ativando o modo noturno na câmera do WhatsApp no iPhone (Foto: Reprodução/Aline Batista)Ativando o modo noturno na câmera do WhatsApp no iPhone (Foto: Reprodução/Aline Batista)
Passo 2. Com a funcionalidade ativada, basta pressionar o botão do obturador para tirar uma foto ou segurá-lo para gravar um vídeo. Por fim, toque sobre o ícone azul, no canto inferior direito da tela, e escolha se deseja mandar a foto ou vídeo para um amigo, grupo ou para o seu status.
Escolha para onde deseja enviar a foto ou vídeo no WhatsApp para iPhone (Foto: Reprodução/Aline Batista)Escolha para onde deseja enviar a foto ou vídeo no WhatsApp para iPhone (Foto: Reprodução/Aline Batista)
Com essa dica simples, você poderá melhorar a qualidade de fotos e vídeos capturados durante a noite no WhatsApp para iPhone.
Não consegue enviar um vídeo grande no WhatsApp? Aprenda no vídeo abaixo.
 
 

Encontre as senhas de Wi-Fi grátis perto de você

Instabridge é um aplicativo gratuito para Android e iPhone (iOS) cujo objetivo é disponibilizar para os usuários informações sobre conexões de Internet sem fio próximas a ele. Apesar deste nome, ele não tem qualquer relação com o Instagram. Além de identificar conexões Wi-Fi gratuitas, o aplicativo é capaz de sincronizar os dados de rede em todos os dispositivos.
A utilização é simples. Primeiramente, ele mostra um mapa recheado de opções de conexões. Basta dar zoom para aproximar ao máximo da sua área e ver as as que estão disponíveis. Então, haverá sinalizações das redes liberadas, daí é só tocar nela para acessar a Internet.
Conforme as redes são usadas, outras pessoas podem ver o número acessos daquela conexão recentemente. O que facilita nas buscas por uma rede. É possível até favoritar tais redes e agradecer aos donos delas. Assim, cria-se uma grande teia de compartilhamento de WiFi.
Enquanto navega, o usuário ainda pode visualizar informações importantes sobre a sua conexão. Como o tempo, os dados consumidos e as velocidades de download e upload – fazendo com que ele seja um cliente completo de WiFi. Por isso, baixe agora Instabridge e aproveite a Internet sem fio de todo o mundo!
 
Nossa opinião
Instabridge é um aplicativo bem interessante. Com ele, você terá a opção de buscar redes WiFi próximas. Além disso, funciona como um monitor com recursos simples, porém muito úteis, para se identificar os detalhes sobre as conexões às quais o seu dispositivo for conectado.
O TechTudo testou o aplicativo em um Galaxy, e ele se saiu muito bem. A descoberta de redes funcionou tranquilamente, e a conexão a elas também não foi nenhum problema. Ele também agrada visualmente com uma interface intuitiva e bonita, porém semelhante a de outros apps.
Muitos aplicativos têm esta função de descoberta de redes, mas o Instabridge é uma solução diferente e muito boa. Além do gerenciamento das informações das redes, os usuários podem salvá-las, avaliar as conexões e deixar opiniões e análises para os outros internautas.
A avaliação dele teve uma performance boa, suas funcionalidades são úteis além de boa usabilidade. Apesar de não ser tão diferenciada assim, a interface cumpre bem seu papel e é mais atrativa do que a da maioria dos concorrentes.
Prós
  • Simples utilização
  • Descoberta eficiente
  • Sistema “social”
Contras
  • Interface semelhante a de concorrentes

Lançamento do Galaxy S8: saiba tudo, inclusive preço e especificações

O lançamento do Galaxy S8 e do Galaxy S8 Plus aconteceu nesta quarta-feira (29), em um evento da Samsung em Nova York. A versão "normal" do novo top de linha chega para concorrer com o iPhone 7, do ano passado, e também para recuperar imagem da marca sul-coreana, que caiu em descrédito depois do escândalo do Galaxy Note 7, celular premium que foi retirado do mercado após sucessivos casos de baterias que pegaram fogo.
Conforme esperado, o Galaxy S8 será vendido exclusivamente com tela curva, uma vantagem da fabricante em relação a outros modelos disponíveis no mercado. Sai de cena, portanto, a diferença existente até a geração do ano passado, com o Galaxy S7 tradicional, vendido com display plano, e o S7 Edge, com tela curvada nas laterais. Dessa vez, o aparelho vem acompanhado de uma versão Plus, com display de 6,2 polegadas. O modelo "normal" possui tela de 5,8 polegadas.
 
 
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De acordo com a Samsung, os aparelhos chegam com "display infinito", pois o design não possui bordas e nem botões. Assim, a tela passa a ocupar a maior parte da frente do smartphone e promete uma melhor experiência de visualização, seja em vídeos ou jogos. Eles possuem resolução Quad HD+ (2960 x 1440 pixels) e, tanto a parte frontal, como a traseira do aparelho, têm proteção Gorilla Glass 5 contra arranhões.
Lançamento do Galaxy S8: saiba tudo, inclusive preço e especificações (Foto: Thássius Veloso/TechTudo)Lançamento do Galaxy S8: saiba tudo, inclusive preço e especificações (Foto: Thássius Veloso/TechTudo)
Os celulares possuem várias semelhanças em suas fichas técnicas. Ambos chegam com memória RAMde 4 GB e armazenamento interno de 64 GB. O processador da versão Plus, no entanto, é um pouco mais poderoso: um octa-core de 2,35 GHz + 1,9 GHz, contra um octa-core de 2,3GHz + 1,7GHz do modelo "normal".
Samsung Galaxy S8 tem 4GB de RAM (Foto: Thássius Veloso/TechTudo)Samsung Galaxy S8 tem 4GB de RAM (Foto: Thássius Veloso/TechTudo)
Os Galaxy S8 e Galaxy S8 Plus também compartilham o mesmo conjunto de câmeras. A câmera traseira possui 12 megapixels, com tecnologia dual-pixel, enquanto a frontal tem 8 MP. Ambas contam com abertura f/1,7, com promessa de fotos mais claras mesmo em ambientes escuros.
Além de processador e tela, os celulares também possuem baterias com capacidades diferentes. O componente do Galaxy S8 possui 3.000 mAh, enquanto o do S8 Plus tem 3.500 mAh. Os smartphones contam com recurso de carregamento rápido e sem fio.
Uma das novidades do Galaxy S8 é a assistente virtual da Samsung, Bixby. A função, que já havia sido anunciada, foi demonstrada durante a apresentação dos aparelhos. A assistente é uma interface inteligente, que torna o uso do celular mais fácil, já que entende os comandos do usuário e será integrada aos aplicativos. Ela ainda funcionará de forma personalizada, de acordo com os interesses do dono do smartphone.
Galaxy S8 é lançado pela Samsung (Foto: Thássius Veloso/TechTudo)Galaxy S8 é lançado pela Samsung (Foto: Thássius Veloso/TechTudo)
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A família Galaxy S8 também virá com diversos serviços inteligentes. Um deles é o Samsung DeX, que transforma o smartphone em uma estação de trabalho. O Samsung Pay, carteira virtual da Samsung que já funciona no Brasil, também está presente no aparelho para a realização de compras.
Junto com os celulares, a Samsung também apresentou uma nova geração do Gear VR, óculos de realidade virtual da companhia, que vem com um joystick. Além disso, o celular também poderá se conectar com a nova câmera Gear 360 para capturar fotos em 360º.
Os smartphones possuem ainda certificação IP68, que permite imersão na água em até 1,5 metro de profundidade por 30 minutos. Eles também contam com sensor de impressões digitais e scanner de írispara maior segurança. Os Galaxy S8 e Galaxy S8 Plus estarão disponíveis nas cores rosa, azul, dourado, cinza e preto. 
Lançamento Samsung Galaxy S8 - Gear (Foto: Divulgação/Samsung)Lançamento do Galaxy S8 também teve câmera 360 e óculos de realidade virtual (Foto: Divulgação/Samsung)
Preço e data de lançamento
Nos Estados Unidos, a pré-venda dos celulares começa nesta quinta-feira (30), com envio a partir de 21 de abril. Durante o evento, a Samsung não divulgou os valores. No entanto, em sites de vendas, o Galaxy S8 tem preço a partir de US$ 720 (cerca de R$ 2.245 em conversão direta, sem impostos) e o Galaxy S8 Plus custa a partir de US$ 820 (aproximadamente R$ 2.555). Ainda não se sabe quando ele desembarca no Brasil. Quando isso acontecer, o mais provável é que a fabricante reduza o preço do Galaxy S7, mas continue vendendo o aparelho ainda por meses.
Vale lembrar que o S7 e o S7 Edge foram anunciados em 21 de fevereiro de 2016 e chegaram ao mercado brasileiro menos de um mês depois, em 17 de março. Em contato com os jornalistas, executivos da Samsung brasileira rotineiramente dizem que o país está entre as prioridades da corporação quando o assunto é smartphone.
Colaboração: Aline Batista.
*A reportagem viajou para os Estados Unidos a convite da Samsung
 Galaxy S8Galaxy S8 Plus
Sistema Operacional Android 7.0 (Nougat) Android 7.0 (Nougat)
Processador Octa core (2.3GHz Quad + 1.7GHz Quad), 64 bitOcta core (2.35GHz Quad + 1.9GHz Quad), 64 bit
Memória 4 GB de RAM e 64 GB de armazenamento interno4 GB de RAM e 64 GB de armazenamento interno
Tela5.8” Quad HD+ (2960×1440 pixels)6.2” Quad HD+ (2960×1440 pixels) 
Câmera12 MP traseira e 8 MP frontal12 MP traseira e 8 MP frontal 
Bateria 3,000 mAh3,500 mAh
PreçoUS$ 720US$ 820

terça-feira, 28 de março de 2017

Usuários​ ​do​ ​Twitter​ ​poderão​ ​ganhar​ ​dinheiro​ ​com​ ​suas​ ​postagens

O Twitter acaba de oferecer uma ótima oportunidade para os usuários populares da plataforma online. A partir de hoje (1º), os internautas da rede social poderão autorizar propagandas em seus vídeos e rentabilizar em cima do número de visualizações.
O acordo permite que os usuários recebam 70% do total gerado pelos cliques no vídeo, enquanto o Twitter fica com 30%.
Para os interessados, é preciso se cadastrar no aplicativo de engajamento da rede social, o “Engage”, e confirmar a participação. Qualquer um pode se cadastrar, mas a rede social, por enquanto, só irá autorizar contas verificadas.
.A novidade faz parte de um pacote de mudanças iniciadas neste ano para colocar o Twitter de volta ao topo das companhias de redes sociais.

WhatsApp: como cancelar envio de foto e vídeo pelo Android ou iPhone

WhatsApp permite suspender o envio de uma foto ou vídeo antes que estes sejam entregues ao destinatário. O cancelamento fica disponível apenas por alguns instantes, enquanto a mídia ainda não foi completamente enviada aos servidores do mensageiro.
No tutorial a seguir, ensinamos duas maneiras de impedir que o arquivo chegue aos seus amigos no app de mensagens. O passo a passo abaixo foi realizado em um celular com Android, mas pode ser aplicado de forma semelhante no iPhone (iOS) e Windows Phone.
WhatsApp Beta libera envio de 30 imagens e busca por GIFs no Giphy (Foto: Aline Batista/TechTudo) (Foto: WhatsApp Beta libera envio de 30 imagens e busca por GIFs no Giphy (Foto: Aline Batista/TechTudo))WhatsApp: como cancelar envio de foto e vídeo pelo Android ou iPhone (Foto: Aline Batista/TechTudo)
Passo 1. Assim que enviar a foto, toque rapidamente no “X”, localizado no centro da imagem. Veja que será exibida a mensagem “Tentar novamente”, o que indica que o arquivo não foi enviado.
Mensagem de erro de envio na foto do Whats App (Foto: Reprodução/Raquel Freire)Mensagem de erro de envio na foto do WhatsApp (Foto: Reprodução/Raquel Freire)
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Passo 2. Dê um toque longo sobre a foto para que apareça o ícone de lixeira no topo da tela. Ao tocar nele, será exibida uma caixa de texto confirmando a exclusão da mensagem. Desmarque a opção “Apagar mídia do telefone”, caso queira manter a foto no seu aparelho, e toque em “Apagar”.
Foto sendo apagada do chat do WhatsApp (Foto: Reprodução/Raquel Freire)Foto sendo apagada do chat do WhatsApp (Foto: Reprodução/Raquel Freire)
Passo 3. Outra opção para cancelar o envio é desativando a internet. Para isso, abra o menu principal de ferramentas do Android imediatamente após o envio da foto ou vídeo, ativando o modo avião.
Ativação do modo avião para interromper internet (Foto: Reprodução/Raquel Freire)Ativação do modo avião para interromper internet (Foto: Reprodução/Raquel Freire)
Passo 4. Perceba que a mensagem de erro “Tentar novamente” apareceu – no caso dos vídeos, ela é exibida no canto inferior. Mantenha o arquivo pressionado e toque no ícone de lixeira.
Eliminação de vídeo do chat do WhatsApp (Foto: Reprodução/Raquel Freire)Eliminação de vídeo do chat do WhatsApp (Foto: Reprodução/Raquel Freire)
Passo 5. Confirme a exclusão da mensagem, como foi ensinado no passo 2, para que ela suma da sua conversa. Depois disso, você pode desativar o modo avião e voltar a usar sua conexão de dados normalmente.
Conversa do WhatsApp sem foto ou vídeo enviados indevidamente (Foto: Reprodução/Raquel Freire)Conversa do WhatsApp sem foto ou vídeo enviados indevidamente (Foto: Reprodução/Raquel Freire)
Agora você já sabe como cancelar o envio de fotos e vídeos no WhatsApp.

WhatsApp e Facebook Messenger juntos: aprenda a compartilhar GIFs no iPhone

Facebook Messenger não tem uma função específica para a criação de GIFs (aquelas figuras animadas), ao contrário do WhatsApp para iPhone (iOS), que permite transformar os vídeos, sejam feitos com a câmera do celular ou salvos na galeria, em animações personalizadas. No entanto, é possível usar o compartilhamento do WhatsApp para enviar os GIFs criados por você para amigos no mensageiro do Facebook.
Neste tutorial, aprenda o passo a passo de como compartilhar GIFs do WhatsApp no Facebook Messenger pelo smartphone da Apple.
Como compartilhar no Messenger GIFs criadas no WhatsApp para iPhone (Foto: Marvin Costa/TechTudo)Como compartilhar no Messenger GIFs criadas no WhatsApp para iPhone (Foto: Marvin Costa/TechTudo)
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Passo 1. Em um chat do WhatsApp, toque sobre o ícone de câmera. Em seguida, mantenha o dedo pressionado sobre o círculo branco para gravar um vídeo curto.
Caminho para criar uma GIF no WhatsApp (Foto: Reprodução/Marvin Costa)Caminho para criar uma GIF no WhatsApp (Foto: Reprodução/Marvin Costa)
Passo 2. Após soltar o dedo da tela, toque na opção “GIF” e, em seguida, no ícone de envio do arquivo.
Opção para criar um GIF que será enviada para um amigo no WhatsApp (Foto: Reprodução/Marvin Costa)Opção para criar um GIF que será enviada para um amigo no WhatsApp (Foto: Reprodução/Marvin Costa)
Passo 3. Mantenha o dedo pressionado sobre a miniatura da GIF e escolha a opção “Encaminhar”.
Opção para encaminhar uma GIF criada no WhatsApp para iPhone (Foto: Reprodução/Marvin Costa)Opção para encaminhar uma GIF criada no WhatsApp para iPhone (Foto: Reprodução/Marvin Costa)
Passo 4. Em seguida, toque no ícone de compartilhamento no canto inferior direito da tela. Na janela seguinte, escolha “Messenger”.
Opção para compartilhar no Messenger uma GIF criada no WhatsApp para iPhone (Foto: Reprodução/Marvin Costa)Opção para compartilhar no Messenger uma GIF criada no WhatsApp para iPhone (Foto: Reprodução/Marvin Costa)
Passo 5. Selecione quem você deseja que receba a GIF no Messenger e toque na opção “Enviar”.
Opção para enviar para contatos do Messenger uma GIF criada pelo WhatsApp para iPhone (Foto: Reprodução/Marvin Costa)Opção para enviar para contatos do Messenger uma GIF criada pelo WhatsApp para iPhone (Foto: Reprodução/Marvin Costa)
Aproveite a dica para mostrar para amigos do Messenger os GIFs criados ou recebidos no WhatsApp.

WhatsApp estreia código de acesso; entenda a verificação em duas etapas

WhatsApp revelou na noite desta quinta-feira (09) que uma atualização do aplicativo trará um novo elemento de segurança: a autenticação em duas etapas por meio de um código de acesso. A novidade servirá para proteger os usuários do mensageiro, que desde 2015 aparece como o programa para smartphone mais popular do Brasil.
De acordo com os criadores do WhatsApp – carinhosamente chamado também de "Zap" no país –, o update chegará aos poucos aos donos de celular com Android, proprietários de iPhone (iOS) e usuários de Windows Phone. A funcionalidade estava em teste desde novembro do ano passado.
[marca] WhatsApp verificação em duas etapas (Foto: Aline Batista/TechTudo)WhatsApp com a nova verificação em duas etapas (Foto: Aline Batista/TechTudo)
autenticação em duas etapas é um mecanismo de segurança adotado por empresas como Facebook (dono do WhatsApp) e Google para proteger os internautas. Se normalmente bastaria ter uma senha para acessar o perfil na rede social ou o Gmail, com esta modalidade de segurança é adicionado um novo ingrediente: um smartphone com token ou um SMS com código que é enviado durante a tentativa de acesso.
No caso do WhatsApp, a verificação é considerada um "recurso opcional" para ampliar a proteção. "Sempre que o usuário ativar esse recurso, qualquer tentativa de verificar seu número de telefone no WhatsApp deve ser acompanhada de uma senha de seis dígitos, a ser escolhida pelo próprio usuário", informa a nota enviada pela assessoria do app no Brasil.
Quem quiser ativar o recurso deve abrir o WhatsApp e ir em Configurações » Conta » Verificação em duas etapas » Ativar.
Windows Phone com autenticação em duas etapas (Foto: Elson de Souza)Windows Phone com autenticação em duas etapas (Foto: Elson de Souza)
Ao menos na rodada de testes da função no Windows Phone, o WhatsApp também permitia que o usuário cadastrasse um email para receber o código de confirmação de identidade. Segundo a documentação oficial sobre o tema, a funcionalidade será mantida agora que a nova forma de autenticação será liberada para todos.
O WhatsApp é utilizado por 1,2 bilhão de pessoas no planeta. Ele faz parte dos aplicativos mantidos pelo Facebook, assim como o Instagram, o Boomerang e o Messenger. Aprenda, no vídeo a seguir, como enviar figurinhas animadas – os tais GIFs – pelo mensageiro.
 
 
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Zelda, Ghost Recon: confira os principais lançamentos de jogos em março

Março traz grandes lançamentos e retornos importantes para os games, entre eles séries famosas como Zelda, Bomberman, Mass Effect e Mario. Entre alguns dos títulos inéditos que também chegam estão Nier Automata, Ghost Recon: Wildlands, 1-2 Switch. Para quem curte a série Kingdom Hearts, os relançamentos das versões HD Remix 1.5 e 2.5 são destaque no PS4, com gráficos ainda mais bonitos e outros adicionais. Confira os games de destaque que chegam em março.
The Legend of Zelda: Breath of the Wild – Switch, Wii U – 3 de março
Em um mundo mais vivo, maior e com mais missões a serem feitas, Link retorna para sua nova aventura. O herói lendário tem que salvar Hyrule novamente, mas agora com visual diferente e outras novidades na jogabilidade.
The Legend of Zelda: Breath of the Wild (Foto: Divulgação/Nintendo)The Legend of Zelda: Breath of the Wild (Foto: Divulgação/Nintendo)
Este Zelda promete ser o maior da série, com mapa gigantesco e com batalhas de proporções épicas. Seu lançamento é aguardado como principal título do Nintendo Switch, novo console da Nintendo, mas que também estará disponível para Nintendo Wii U.
LEGO Worlds – PS4, Xbox One, PC
Lego Worlds é um game de mundo aberto e com muitas possibilidades de criação. O título é similar a Minecraft, mas tira proveito do famoso brinquedo de montar, com facilidade na jogabilidade.
LEGO Worlds (Foto: Divulgação/Warner)LEGO Worlds (Foto: Divulgação/Warner)
Lego Worlds chegou a ser disponibilizado há algum tempo no PC, mas com acesso antecipado, faltando alguns recursos e lançado de forma bem limitada. Agora, ele chega em versão completa também nos consoles.
Super Bomberman R – Switch – 3 de março
O clássico herói da era de 16-bit retorna com Super Bomberman R, um game exclusivo do Nintendo Switch. A intenção é retornar às raízes, com jogabilidade clássica e muita diversão.
Super Bomberman R (Foto: Divulgação/Konami)Super Bomberman R (Foto: Divulgação/Konami)
Para quem ainda não conhece, Super Bomberman R segue de perto a fórmula da série: controle personagens caricatos em labirintos, plantando bombas para destruir obstáculos e eliminar os oponentes.
1-2 Switch – Switch – 3 de março
Outro lançamento do Nintendo Switch, 1-2 Switch é uma compilação com 28 minigames para duas pessoas. É possível jogar sem usar a TV, apenas posicionando a tela do aparelho e ouvindo os comandos de voz.
1-2 Switch (Foto: Divulgação/Nintendo)1-2 Switch (Foto: Divulgação/Nintendo)
Os minigames são bem variados e incluem duelo de espadas, duelo de pistolas, ordenha de vaca, concurso de comida mais rápida, entre outras diversões rápidas – e que não devem durar mais do que 30 segundos.
Nier: Automata – PS4, PC – 7 de março
Um dos lançamentos mais aguardados da Square Enix neste mês, Nier: Automata é uma co-produção com o estúdio Platinum, de Bayonetta e Vanquish. O game é focado na androide 2B, que acorda sem memória e precisa resgatar sua própria história.
Nier: Automata (Foto: Divulgação/Square Enix)Nier: Automata (Foto: Divulgação/Square Enix)
O jogo faz parte da série Drakengard e é continuação dos “Nier” anteriores, que foram lançados no PS3 e Xbox 360. A jogabilidade segue o estilo “RPG de ação”, com personalização dos heróis e muitos combates em tempo real.
Ghost Recon: Wildlands – Xbox One, PC, PS4 – 7 de março
Ghost Recon: Wildlands é mais uma aposta em marca nova da Ubisoft, que chega agora com um mundo aberto repleto de missões, desafios e muito tiroteio. O game também é baseado nas obras literárias de Tom Clancy.
Ghost Recon Wildlands (Foto: Divulgação/Ubisoft)Ghost Recon Wildlands (Foto: Divulgação/Ubisoft)
O game tem jogabilidade em terceira pessoa, mas também é possível usar uma visão em primeira pessoa, sem muito trabalho. A história se passa na Bolívia, em um futuro próximo, onde a missão é desmantelar um cartel de drogas poderoso que tomou conta da região.
Mass Effect: Andromeda – PC, PS4, XBox One – 21 de março
Mass Effect: Andromeda finalmente continua a série de RPG de ação da BioWare com cenário futurista. O jogo deixa Shepard e sua tripulação de lado para nos apresentar a um novo grupo de personagens e também à uma nave inédita.
Mass Effect: Andromeda (Foto: Divulgação/EA)Mass Effect: Andromeda (Foto: Divulgação/EA)
Mass Effect: Andromeda traz diversas novidades na jogabilidade e uma profundidade ainda maior nos diálogos entre personagens que fazem parte de seu grupo. O jogo promete começar uma nova história, que deverá se estender por outros títulos.
Mario Sports Superstars – 3DS – 24 de março
O Nintendo 3DS não foi esquecido pela Nintendo e prova disso é o lançamento de Mario Sports Superstars, novo game com o famoso mascote da empresa, mais uma vez em uma aventura esportiva.
Mario Sports Superstars (Foto: Divulgação/Nintendo)Mario Sports Superstars (Foto: Divulgação/Nintendo)
Em Mario Sports Superstars, os jogadores irão competir em diversas modalidades, entre elas futebol, basebol, tênis, golfe e corrida de cavalos. Haverá multiplayer e ainda uma série de minigames para jogar com amigos.
Kingdom Hearts HD 1.5 + 2.5 ReMIX – PS4 – 24 de março
Kingdom Hearts HD 1.5 + 2.5 ReMIX é um pacote único com os dois relançamentos do PS3, mas que desta vez saem no PS4, com gráficos ainda melhores e jogabilidade mais suave, rodando a 60 quadros por segundo.
Kingdom Hearts HD 1.5 (Foto: Divulgação/Square Enix)Kingdom Hearts HD 1.5 (Foto: Divulgação/Square Enix)
Kingdom Hearts conta a história de Sora, um jovem que precisa descobrir mais sobre a invasão de seres das trevas em seu mundo. Para isso ele se une a personagens da Disney e viaja por outros mundos, que são inspirados em filmes famosos, como O Rei Leão e A Bela e a Fera.

quarta-feira, 22 de março de 2017

Resoluções HD, Full HD, 4K, 8K e outras

Introdução

Graças à variedade de smartphones, tablets, monitores, laptops e TVs com dezenas de polegadas, nunca tivemos telas com tamanhos tão diferentes quanto hoje. Atrelada a esse cenário está outra característica também rica em opções: a resolução. Termos como HDFull HD1080p4K8KXVGA e outros fazem cada vez mais parte da nossa "vida digital".
Mas, afinal, o que é resolução? Qual a diferença entre HD, Full HD, 4K e afins? Como é a relação entre tamanho de tela e resolução? Se estas e outras perguntas semelhantes permeiam a sua mente, não se preocupe: nas próximas linhas, o InfoWester explica tudo o que você precisa saber sobre o assunto.
Se você já sabe o que é tamanho de tela, resolução, densidade de pixels e aspect ratio, pode usar a lista a seguir para pular para o tópico de seu interesse. Mas é claro que a leitura na íntegra é recomendável para facilitar a compreensão ;-)

O que é resolução?

Há quem confunda resolução com tamanho de tela. Mesmo que esse não seja o seu caso, é conveniente aprender / relembrar como é feita a medição de uma tela antes de chegarmos à explicação sobre resoluções.

Tamanho de tela (em polegadas)

No universo das telas, há duas medidas fundamentais que são relacionadas, mas não iguais: tamanho e resolução. A primeira faz referência às dimensões físicas da tela; a segunda, à quantidade de informação que é possível exibir dentro desses limites físicos.
Por padrão, o tamanho da tela é medido em polegadas (inch, em inglês). Cada polegada, vale frisar, equivale a 2,54 centímetros ou 25,4 milímetros e também pode ser representada pelo caractere de aspas, por exemplo: 32" (32 polegadas).
Toda vez que você ouvir falar de um smartphone de 6 polegadas ou de uma TV de 40 polegadas, portanto, saberá que a medida faz referência ao tamanho da tela do dispositivo. Um tablet de 10", por exemplo, indica que a sua tela tem 25,4 centímetros (10 x 25,4).
Só que essa é uma informação um tanto imprecisa, pois as telas normalmente são retangulares, com esse "retângulo" podendo ter proporções diferentes na horizontal e na vertical, certo? Sim. É por isso que a medição é feita considerando a diagonal da tela.
Em outras palavras, medimos o tamanho da tela calculando a distância em polegadas do canto esquerdo inferior ao canto direito superior (ou vice-versa), como mostram as figuras a seguir:
Tamanho de tela: definido pelo medida da diagonal em polegadas
Tamanho de tela: definido pelo medida da diagonal em polegadas (Imagem original por LG)
O Samsung Galaxy S5 tem tela de 5,1 polegadas (Imagem original por Samsung)
Este Samsung Galaxy tem tela de 5,1 polegadas (Imagem original por Samsung)

Resolução de tela

Você já sabe que, por padrão, as telas têm formato retangular. Isso significa que a área desses dispositivos considera a sua largura (horizontal) e a sua altura (vertical).
É aqui que chegamos à resolução: a imagem exibida na tela é dividida em minúsculos pontos chamados pixels. Você pode entender um pixel como sendo o menor tamanho que uma imagem pode ter.
Os pixels são organizados em linhas (horizontal) e colunas (vertical). A resolução, portanto, nada mais é do que a medição que indica quantos pixels há em cada linha e em cada coluna da tela.
Assim, uma resolução de 1920 x 1080 pixels indica que a tela é capaz de exibir 1920 pixels por linha e 1080 por coluna. É como uma matriz. Via de regra, o primeiro número faz referência à largura; o segundo, à altura da tela.
Resolução: pixels na horitontal e na vertical
Resolução: pixels na horitontal e na vertical (Imagem original por Samsung)
Note que essa medida também é válida para imagens e vídeos. Você pode ter, por exemplo, uma figura de 300 x 250 pixels ou um filme de 720 x 405 pixels.

Relação entre tamanho de tela e resolução

Você já sabe que os pixels são a menor informação que uma tela pode exibir. A não ser que esteja lendo esse texto em papel, você talvez consiga distinguí-las agora se aproximar bem os olhos do monitor ou do dispositivo móvel com o qual estiver acessando esta página. Mas, por que não há uma medida fixa para definir os pixels?
Porque o tamanho dos pixels não é, necessariamente, igual em todos os dispositivos. Você pode ter duas telas de 20 polegadas, por exemplo, mas uma suporta resolução de até 1600 x 900 pixels e a outra, mesmo tendo as mesmas dimensões físicas, trabalha com resolução máxima de 1366 x 768 pixels. Se você tentar fazer exibir uma resolução maior que a suportada, o dispositivo não funcionará corretamente.
Cada pixel suporta uma cor, ou seja, uma informação. Logo, quanto mais pixels existirem, mais detalhada e rica será a imagem, pois mais informações a tela poderá exibir. Portanto, o monitor do exemplo que possui 1600 x 900 pixels pode ser considerado melhor que o segundo para determinadas aplicações.
A imagem abaixo é um exemplo que compara a mesma imagem em resoluções diferentes. A foto da direita, que possui 300 x 225 pixels, é exibida de maneira mais detalhada que a figura à esquerda, que conta com 160 x 120 pixels.
A foto da direita tem melhor resolução
A foto da direita tem melhor resolução

Densidade de pixels (PPI)

Tudo bem que as telas podem ser compatíveis com resoluções diferentes, mesmo assim, não é estranho que um monitor de 20 polegadas suporte resolução máxima de 1366 x 768 pixels e um Apple iPhone 6, por exemplo, consiga fazer 1334 por 750 pixels caberem dentro de uma tela de 4,7 polegadas? Quer dizer, considerando as devidas proporções, essa diferença não deveria ser muito maior?
O que acontece é que, com a evolução da tecnologia, as telas atuais passaram a suportar resoluções cada vez maiores, mesmo tendo dimensões reduzidas. É como se o pixel tivesse ficado tão pequeno ao ponto de ser (quase) impossível distinguí-lo com os olhos.
No caso do iPhone e outros produtos da Apple, esse feito deve-se a uma tecnologia que a empresa chamada comercialmente de Retina. Trata-se de uma técnica que permite a obtenção de pixels tão pequenos (78 micrômetros no iPhone 4 e 86 no iPad 3, por exemplo) que o efeito obtido equivale à existência de quatro pixels onde antes havia um só.
À esquerda, uma tela convencional; à direita, uma tela com Retina, isto é, alta densidade de pixels
À esquerda, uma tela convencional; à direita, uma tela com Retina, isto é, alta densidade de pixels (Imagem original por Mashable
Esse dinamismo todo faz com que considerar um pixel como sendo a menor informação exibida numa tela perca um pouco de sentido, especialmente em dispositivos móveis: mais do que a resolução em si, a noção de qualidade passa a considerar o quão difícil é possível distinguir os pontos na tela.
Para tanto, convencionou-se considerar a densidade de pixels. Isso é feito por meio da medida PPI, sigla para Pixel Per Inch ou, em bom português, Pixels por Polegada.
Quanto maior o PPI, melhor a qualidade da tela: se há mais pontos, mas as dimensões físicas não mudam, pode-se então incluir mais detalhes ali.
Tal aspecto até pode não fazer muita diferença em telas grandes, como as das TVs, mas tem bastante relevância em laptops, tablets e smartphones, uma vez que utilizamos esses dispositivos de maneira muita mais próxima aos olhos. O já mencionado iPhone 6, por exemplo, tem tela com 326 PPI.
É importante não confundir PPI com DPI (Dots Per Inch ou Pontos Por Polegada). Essa última medida é semelhante, mas é comumente aplicada em atividades de impressão.

Aspect ratio (ou Proporção de tela)

Há outra característica deveras importante relacionada às telas: a proporção que determina quão largas estas são. Algumas telas têm formato mais "quadrado", embora não o sejam de fato. Outras são mais "esticadas", remetendo aos telões dos cinemas.
Como esse fator pode influenciar na exibição de imagens, vídeos e até mesmo nas resoluções, a indústria trabalha com padrões pré-determinados de formatos: o aspect ratio ou proporção de tela.
Até pouco tempo atrás, especialmente na época dos televisores e monitores CRT, o mais comum era o formato 4:3. Isso significa que, para cada quatro partes iguais de largura, a tela possui outras três de mesma proporção na altura. Dividindo esse número, temos 1,33, assim, esse resultado também pode ser utilizado para descrever o formato, embora não seja habitual.
Atualmente, o aspect ratio mais comum é o 16:9: repetindo a fórmula, para cada 16 partes iguais na largura, há outras 9 de mesmo tamanho na altura.
Esse é um formato panorâmico, ou seja, widescreen, e se tornou o mais comum no mercado. Mas há outros, embora a maioria seja pouco utilizada:
  • 3:2
  • 4:3
  • 5:4
  • 14:9
  • 16:9
  • 16:10 (ou 8:5)
  • 17:9
  • 21:9
Monitores com aspect ratio de 4:3, 16:9 e 21:9 (Imagens originais por LG)
Monitores com aspect ratio de 4:3, 16:9 e 21:9 (Imagens originais por LG)
Perceba que o aspect ratio precisa combinar com a resolução. Uma tela de 4:3, por exemplo, não será preenchida adequadamente se trabalhar com 1600 x 900 pixels.

Padrões de resoluções

A indústria também se viu na obrigação de adotar padrões de resoluções. Entre outras razões, isso se deve ao uso desse aspecto para indicar a qualidade de imagem: em tese, quanto maior a resolução, melhor a qualidade, como você já sabe.
É neste ponto que entram em cena denominações como Full HD e 4K. O que esses termos querem dizer, já que eles não informam explicitamente qual a resolução da tela?
Para que você possa compreender, as principais resoluções são explicadas nos tópicos a seguir, uma a uma.

Resolução VGA e suas variações: QVGA, HVGA, WVGA e FWVGA e outras

VGA (Video Graphics Array) é um padrão de saída de vídeo criado nos anos 1980. Foi o principal formato do tipo no mercado por muito tempo, até perder espaço progressivamente para padrões mais sofisticados, como DVI e HDMI.
Uma das várias características desse padrão é o uso da resolução de 640 x 480 pixels, razão pela qual essa combinação ficou conhecida como resolução VGA.
A partir dos anos 2000, começaram a surgir telefones e outros dispositivos móveis cujas telas tinham o VGA apenas como uma referência e, assim, utilizavam resoluções consideradas variações.
Uma delas é a QVGA (Quarter VGA), que possui 320 x 240 pixels. Um dos dispositivos baseados nesta resolução é o smartphone Sony Xperia X10 mini. Uma variante desta é a WQVGA (Wide QVGA), que conta com largura maior, mas mantém a altura: 400 x 240 pixels.
VGA versus QVGA
VGA versus QVGA
Para se adaptar a determinados dispositivos, do VGA em si também saíram versões "alargadas". Uma delas é a WVGA (Wide WVGA), que conta com 800 x 480 pixels e foi utilizada, por exemplo, nos aparelhos Google Nexus One e Samsung Galaxy S.
Outra é a FWVGA (Full Wide VGA), que expressa a resolução de 854 x 480 pixels e foi utilizada no smartphone Motorola Droid, por exemplo.
Neste ponto, é conveniente lembrar que todas essas resoluções costumam ter pequenas variações para se adequar ao aspect ratio de um dispositivo. O WVGA, por exemplo, pode possuir 720 x 480 pixels para se adequar a uma tela com proporção 16:10.
A lista abaixo mostra um resumo das resoluções VGA, incluindo algumas variações ainda não mencionadas. Não se assuste com a quantidade, tampouco se preocupe em decorá-las. A maioria é pouco utilizada, portanto, basta consultar páginas como esta para saber a resolução que cada uma representa:
  • VGA: 640 x 480 pixels;
  • WVGA: 800 x 480 pixels;
  • FWVGA: 854 x 480 pixels;
  • QVGA: 320 x 240 pixels;
  • QQVGA: 160 x 120 pixels;
  • HQVGA: 240 x 160 pixels;
  • WQVGA: 400 x 240 pixels;
  • HVGA: 480 x 320 pixels;
  • WVGA: 800 x 480 pixels;
  • SVGA: 800 x 600 pixels;
  • DVGA: 960 x 640 pixels;
  • WSVGA: 1024 x 600 pixels.

Resolução XGA e semelhantes: WXGA, SXGA, UXGA e outras

XGA (Extended Graphics Array) surgiu na década de 1990 como complemento às especificações do VGA e do Super VGA. No que diz respeito às resoluções, esse padrão é usado para indicar a combinação de 1024 x 768 pixels que, por muito tempo, foi muito comum em telas no formato 4:3.
Aqui também há variações mais "alargadas" e devidamente chamadas de WXGA (Wide XGA). Esse nome pode se referir a pelo menos seis resoluções:
  • 1152 x 768 pixels;
  • 1280 x 720 pixels;
  • 1280 x 768 pixels;
  • 1280 x 800 pixels;
  • 1360 x 768 pixels;
  • 1366 x 768 pixels.
O Google Nexus 4 é um exemplo de smartphone que usa uma resolução WXGA, no caso, a combinação de 1280 x 768 pixels.
O Nexus 4 tem tela com 1280 x 768 pixels
O Nexus 4 tem tela com 1280 x 768 pixels (Imagem original por LG)
Há ainda uma versão denominada XGA+ que representa as resoluções de 1152 x 900 e 1152 x 864 pixels.
A seguir, um resumo com todas (ou quase todas) as variações do XGA. Novamente, não se preocupe em decorá-las:
  • XGA: 1024 x 768 pixels;
  • WXGA: de 1152 x 768 a 1366 x 768 pixels;
  • XGA+: 1152 x 900 e 1152 x 864 pixels;
  • WXGA+: 1440 x 900 pixels (há divergências quanto à existência desta resolução);
  • SXGA: 1280 x 1024 pixels;
  • SXGA+: 1400 x 1050 pixels;
  • WSWGA+: 1680 x 1050 pixels;
  • UXGA: 1600 x 1200 pixels;
  • WUXGA: 1920 x 1200 pixels;
  • QWXGA: 2048 x 1152 pixels;
  • QXGA: 2048 x 1536 pixels;
  • WQXGA: 2560 x 1600 pixels.
Aqui, convém citar que, de certa forma, as resoluções que possuem 720 pixels ou mais podem ser consideradas High Definition (Alta Definição). Você entenderá o porquê nos próximos tópicos. Antes disso, é válido conhecer as variações de "altíssima definição" do XGA:
  • QSXGA: 2560 x 2048 pixels;
  • WQSXGA: 3200 x 2048 pixels;
  • QUXGA: 3200 x 2400 pixels;
  • WQUXGA: 3840 x 2400 pixels;
  • HXGA: 4096 x 3072 pixels;
  • WHXGA: 5120 x 3200 pixels;
  • HSXGA:  5120 x 4096 pixels;
  • WHSXGA: 6400 x 4096 pixels;
  • HUXGA: 6400 x 4800 pixels;
  • WHUXGA: 7680 x 4800 pixels (ufa!).

Resolução HD (720p)

Diante do advento dos dispositivos móveis com telas sofisticadas e de TVs LCD, LED, Plasma e afinscada vez maiores, o mercado adotou uma resolução padrão não só para diminuir os problemas na exibição de conteúdo nesses dispositivos como também para apresentar um apelo fortemente comercial. É aí que surge o que conhecemos como resolução HD, sigla para High Definition (Alta Definição).
O HD faz referência à resolução de 1280 x 720 pixels, que por sua vez combina com telas widescreen (16:9). Em geral, as imagens que respeitam essa resolução apresentam qualidade bastante satisfatória.
O HD se tornou, de fato, uma referência no mercado, podendo ser encontrado em TVs de custo baixo e intermediário, assim como em smartphones e tablets. Só é preciso tomar cuidado para não confundir com suas duas variações: o nHD, que possui 640 x 360 pixels e o qHD, que conta com 960 x 540 pixels.

720p e 720i

Outro fator que resultou no surgimento da resolução HD é o padrão HDTV (High-Definition Television ou, no Brasil, TV de Alta Definição), que determina um conjunto de parâmetros para substituir sistemas de televisão tradicionais, como NTSC e PAL. Entre esses critérios está a associação da resolução de 1280 x 720 pixels com o aspect ratio de 16:9.
A essa altura, talvez você já tenha entendido: o termo 720p, que é muito utilizado, também é uma denominação que indica a resolução HD, isto é, de 1280 x 720 pixels. Mas, de onde é que saiu essa letra 'p'?
Os olhos humanos não percebem, mas o conteúdo da TV é atualizado várias vezes por segundo. Esse processo é chamado de Refresh Rate ou Taxa de Atualização e, normalmente, é medido em Hz (Hertz). Uma TV com 60 Hz, por exemplo, renova suas imagens 60 vezes por segundo. Teoricamente, quando maior esse número, mais "confortável" é a exibição da imagem na tela.
É daqui que vem o 'p'. A letra faz referência à técnica de Progressive Scan (Varredura Progressiva), que também é um dos parâmetros da HDTV. O termo indica que a atualização da tela acontece em todas as linhas desta, de cima para baixo, ou seja, todo o conteúdo exibido é renovado em uma etapa só.
Pode parecer um tanto óbvio, mas é que sistemas de TV mais antigos utilizam o Interlaced Scan(Varredura Entrelaçada), onde a atualização acontece de maneira semelhante, mas primeiro as linhas pares são atualizadas, depois as linhas ímpares, em um esquema do tipo "linha sim, linha não".
Interlaced scan: primeiro um grupo de linhas, depois o outro
Interlaced scan: primeiro um grupo de linhas, depois o outro
O Interlaced Scan é representado pela letra 'i', portanto, pode existir também o padrão 720i. Mas, não há registro de uso oficial desse termo, mesmo porque a tecnologia atual suporta 720p mesmo nos dispositivos mais simples, não havendo razão para a adoção do modo entrelaçado.
Vale destacar que os padrões que não alcançam as especificações HDTV costumam se enquadrar nas características do SDTV (Standard-Definition TeleVision). As suas resoluções mais comuns são 704 (ou 720) x 576 pixels e 704 (ou 720) x 480 pixels.

Resolução Full HD (1080p)

Se o HD já resulta em imagens muito boas, o Full HD aparece para oferecer uma experiência ainda mais enriquecedora. O termo, que também pode ser abreviado como FHD (embora essa sigla seja pouca usada), representa a resolução de 1920 x 1080 pixels, igualmente (ou mais) apropriada à proporção de 16:9.
Tal como o HD, o Full HD ganhou forte apelo comercial, algo no estilo "o HD é bom, mas o Full HD é bem melhor". Equipamentos um pouco mais sofisticados são o alvo desse tipo de tela, como é o caso dos smartphones Motorola Moto G4 e do Google Pixel, além de monitores e TVs de diversos tamanhos, é claro.
TV Full HD
TV Full HD de 40 polegadas (Imagem original por Samsung)

1080p e 1080i

A resolução Full HD também é reconhecida nas especificações da HDTV e, consequentemente, recebe uma denominação orientada à quantidade de linhas em Progressive Scan: 1080p. Assim, você já sabe que um dispositivo que ostenta esse nome em suas especificações é Full HD.
Embora não sejam muito comuns, é possível encontrar ainda dispositivos 1080i: suas telas suportam a resolução Full HD, mas com atualização em modo Interlaced Scan.
Selo que informa que uma tela � 1080p
Selo Full HD / 1080p

Resumo

As resoluções HD e Full HD tornaram-se referência no mercado, o que é bastante útil porque esse aspecto reflete na padronização dos formatos de vídeos e imagens, por exemplo, assim como facilita a vida do consumidor, que não se perde no meio de tantas resoluções possíveis. Como mostra o resumo a seguir, as variações são poucas:
  • HD (720p): 1280 x 720 pixels;
  • nHD: 640 x 360 pixels;
  • qHD: 960 x 540 pixels;
  • Full HD (FHD ou 1080p): 1920 x 1080 pixels;
  • QHD (WQHD): 2560 x 1440 pixels.
Como a quantidade mínima de pixels na vertical para uma resolução ser considerada de alta definição é de 720, criou-se informalmente o entendimento de que qualquer valor acima disso é HD. Não deixa de ser correto, mas para um produto receber esta sigla ou a Full HD precisa respeitar as resoluções definidas para cada padrão.

Resolução 4K (UHD ou 2160p)

Ainda estamos apreciando nossos dispositivos Full HD, mas a indústria não perdeu tempo e já tornou realidade um padrão superior — quatro vezes superior, na verdade: a resolução 4K, que representa a generosíssima combinação de 3840 x 2160 pixels.
TV 4K da linha Bravia
TV 4K da linha Bravia (Imagem por Sony)
Também chamada de Ultra HD (UHD), a resolução 4K começou a ser padronizada em 2003, passando a ser usada para valer em meados de 2006, pelo cinema. Poucos anos depois, no entanto, já era possível encontrar telas UHD em televisões mais sofisticadas e que custam alguns milhares de dólares.
É relativamente difícil encontrar uma tela 4K que tenha menos de 50 polegadas de tamanho. A razão é que, pelo menos até momento, somente equipamentos maiores conseguem aliar viabilidade técnica de construção e qualidade de imagem notoriamente superior.
É por isso que, embora smartphones com 4K já tenham sido prometidos, muita gente vê a ideia com desconfiança: em telas pequenas, as diferenças entre Ultra HD e 4K dificilmente podem ser notadas.
Tal como nos demais padrões, a resolução 4K também tem suas variações. A combinação de 3840 x 2160 pixels é tida com a principal porque é a resolução existente nas especificações do Ultra HD Television, também conhecido como UHDTV. Assim, também podemos utilizar uma denominação que faz referência à medida vertical com Progressive Scan: 2160p. Só que, ao contrário dos termos 720p e 1080p, o nome 2160p não é muito utilizado.
Outra resolução que também é representada pela sigla 4K (mas não pela UHDTV) é a de 4096 x 2160 pixels, que foi adotada oficialmente pela Digital Cinema Initiatives (DCI), entidade formada por grandes empresas da indústria cinematográfica para determinar padrões para o segmento.
De fato, é no cinema que a resolução de 4096 x 2160 pixels melhor cumpre o seu papel, pois essa combinação é mais apropriada a telas ou projeções com aspect ratio de 17:9 existentes em salas mais modernas, enquanto que a maioria das TVs se prende à proporção de 16:9. Por causa dessa diferença, a resolução de 4096 x 2160 pixels também costuma ser chamada de DCI 4K.
A montagem abaixo dá uma boa noção da "generosidade" da resolução Ultra HD:
VGA versus Full HD x 4K
VGA versus Full HD x 4K
Eis as suas principais variações:
  • 4K (UHDTV ou QFHD): 3840 x 2160 pixels;
  • 4K (Ultra Wide HDTV): 5120 x 2160 pixels;
  • DCI 4K: 4096 x 2160, 4096 x 1716 (incomum) e 3996 x 2160 pixels (também incomum).

Por que a letra 'K' em 4K?

Assim como HD e Full HD, o termo 4K não só faz referência a uma resolução como também tem forte apelo comercial. Mas, se o padrão também pode ser chamado de Ultra HD ou UHD, por que o 4K é a expressão mais usada?
Acontece que a letra 'K' é, no Sistema Internacional de Unidades, usada para representar o número 1000. No Brasil essa medida não é muito comum, mas os Estados Unidos (e outros países) a utilizam bastante. Assim, se você tiver 2 mil ou 3 mil unidades de qualquer coisa, pode chamar esta quantia de 2K ou 3K, por exemplo.
Como a resolução horizontal do UHDTV é um número que se aproxima de 4000 (e o supera, no caso do DCI), presume-se que a sigla 4K passou a ser usada para representá-la porque transmite uma noção mais clara de sua grandiosidade.
Aqui, vale observar que a existência do 4K não significa que o HD e o Full HD ficarão delegados ao passado, pelo menos não por um bom tempo. Esses padrões apresentam qualidade satisfatória em celulares, tablets e mesmo televisores.
Além disso, o 4K conta com algumas desvantagens. Para começar, a quantidade de conteúdo nesse formato ainda é pequena, embora já haja filmes, transmissões de eventos esportivos e até mesmo suporte a UHD em serviços como YouTube.
Outra possível desvantagem é que transmissões 4K exigem conexões à internet extremamente rápidas, o que ainda não é realidade para muita gente, mesmo em países desenvolvidos.

Resolução 2K

Do ponto de vista comercial, pulamos do Full HD direto para o 4K, mas há um intermediário aqui: a resolução 2K. Só não é muito comum encontrar dispositivos que ostentem um selo com esse nome.
A principal razão para isso é que o 2K faz referência à resolução de 2048 x 1080 pixels. Como esta combinação é apenas um pouco maior que o Full HD (1920 x 1080), para a indústria foi mais interessante partir direto para o 4K.
Aqui também há variações:
  • 2K: 2048 x 1080 pixels;
  • DCI 2K: 2048 x 858 ou 1998 x 1080 pixels.

Resolução 5K

No segundo semestre de 2014, o mercado começou a ver a chegada de alguns poucos, mas interessantes produtos com resolução 5K. A linha de monitores de 27 polegadas UltraSharp, da Dell, é um exemplo.
A denominação 5K faz referência à resolução de 5120 x 2880 pixels (é um pouco maior que as combinações 4K, portanto) e pode trabalhar com telas de aspect ratio de 16:9 ou proporções próximas a essa.

Resolução 8K (FUHD ou 4320p)

Ao apresentar imagens quatro vezes maiores que no Full HD, a resolução 4K é espantosa o suficiente para não existir necessidade de nada ainda mais avançado, certo? A resolução 8K vem para provar que a resposta é "não".
Podendo também ser chamada de Full Ultra HD (FUHD) ou 8K UHD, a resolução 8K define uma combinação de 7680 x 4320 pixels, o que a torna 16 vezes maior que o Full HD (relembrando, 1920 x 1080 pixels). Não entendeu como? Observe a ilustração a seguir:
Resolução 8K: 16 vezes maior que o Full HD
Resolução 8K: 16 vezes maior que o Full HD
Telas 8K ainda estão sendo desenvolvidas, assim, há pouquíssimos equipamentos compatíveis com essa resolução. De qualquer forma, o formato deverá abranger tanto telas de cinema quanto televisores. Não por menos, a resolução 8K também é reconhecida pelas especificações do UHDTV, o que lhe confere o nome 4320p.
Aqui — adivinhe — também há variações nas resoluções, mas cada uma delas está diretamente ligada a um aspect ratio diferente:
  • 7680 x 4320 pixels: 16:9;
  • 8192 x 4320 pixels: 17:9;
  • 8192 x 5120 pixels: 16:10 (ou 8:5);
  • 10080 x 4320 pixels: 21:9.
Há ainda uma resolução inusitada chamada de 8K Fulldome que apresenta 8192 x 8192 pixels. Seu uso é direcionado a equipamentos de projeção utilizados em planetários, por exemplo.
A previsão é a de que telas e conteúdo 8K só comecem a surgir regularmente por volta de 2020. A principal empresa que aposta nesse padrão é a japonesa NHK, que chama a resolução de Super Hi-Vision (SHV). Os desafios para a sua implementação são realmente grandes: atualmente, os benefícios de uma resolução tão alta só aparecem em TVs com mais de 80 polegadas.

Finalizando

No meio de tantas resoluções, você pode estar se pergutando: qual é a melhor? Bom, depende. Para quem vai comprar uma TV, já há vasto conteúdo oferecido em HD ou mesmo em Full HD a partir de Blu-ray ou serviços on-line como Netflix, por exemplo.
Felizmente, a maioria dos televisores atuais trabalham com essas resoluções. Já há alguma coisa também em 4K — inclusive, smartphones como Samsung Galaxy S7 já são capazes de gravar vídeos nesta resolução —, mas as TVs que exploram essa característica não são nada baratas.
Para smartphones, a situação é bem mais amena: na maioria das vezes, uma resolução baseada em algum padrão HD ou Full HD dá conta do recado.
De modo geral, a dica é esta: analisar todos os fatores que levam à melhor relação custo-benefício. No cenário atual, nem sempre as resoluções mais sofiscadas se encaixam neste contexto.